Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 6
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
JERÔNIMO
POTIRA
SINHANA
DUDA
RITINHA
JOÃO
DIANA
LOURENÇO
PAULA
PADRE BENTO
DELEGADO FALCÃO
POTIRA
SINHANA
DUDA
RITINHA
JOÃO
DIANA
LOURENÇO
PAULA
PADRE BENTO
DELEGADO FALCÃO
CENA 1 - RANCHO CORAGEM - INT. - DIA.
No rancho humilde da família Coragem, Jerônimo e Potira estavam almoçando. Sinhana acabara de colocar os pratos sobre a mesa e sentava-se também para acompanhar os filhos. De repente a porta da frente se abriu e Duda e Ritinha deram um passo em direção á sala. As atenções se concentraram no casal. Jerônimo, surpreso, não tirava os olhos dos dois.
DUDA - (quebrou o silencio repentino) Entra, Ritinha, esta casa agora é sua.
Ritinha entrou, quase chorando.
DUDA - Vem, não se acanhe não. (E virando-se para os presentes) O pai dela expulsou a pobre de casa.
Duda dirigiu-se para seus aposentos, no interior da casa.
JERÔNIMO - Que foi que andou fazendo com você, Rita?
RITINHA - Ninguém fez nada, gente. Não houve nada. A gente brincou sem mal. Se jogou na água. A gente... só se beijou... sem mal. Será que ninguém acredita nisso?
SINHANA - É. O mal todo é esse, menina. É que ninguém vai acreditar.
JERÔNIMO - E agora como vai ser?
Duda voltara do quarto após tomar banho.
DUDA - Já sei, vocês também estão pensando coisas horríveis a nosso respeito.
JERÔNIMO - (segurou o irmão pelos ombros, mãos firmes) A realidade é esta, mano: mesmo que não tenha acontecido nada... você vai ter que casar com ela.
DUDA - (chocado) O que!? Ca... casar... com... com ela. Mas... isto é um disparate!
SINHANA - (incisiva) Vai ter, Duda. Honra de moça é um negócio muito sério. Compreenda, filho. Não é problema se você errou ou não errou. O problema é ela ficar falada, desmoralizada.
JERÔNIMO - Vai ter que casar, Duda. Num tem pra onde.
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - RUA - EXT. - DIA.
No centro da cidade vários homens se divertiam vendo o cavaleiro puxar uma moça enlaçada pela cintura. Descalça, sapatos atirados no meio da rua, a jovem vestida de chita, gritava e esbravejava.
DIANA - Desgraçado! Patife! Me solta!
O cavaleiro, objeto da fúria da moça, respondia aos insultos.
HOMEM 1 - Devolve o dinheiro. Devolve, vagabunda. Ou vai ter de sambar na corda aqui pra gente ver.
HOMEM 2 - Quem é ela?
HOMEM 1 - Uma ladra. Roubou dinheiro da venda do Peixoto.
O grupo havia se afastado, dispersando-se. A jovem permanecera sozinha. Calçava os sapatos de fivela e ajeitava os cabelos revoltos. Uma voz surpreendeu o seu silencio.
JOÃO - Será que estou ficando doido ou você não é a moça que roubou meu cavalo?
DIANA - Epa... lá vem mais um. Será que nesta cidade todo mundo é gira?
JOÃO - (insistiu) Nós dois...quero dizer... a gente já não se viu, não?
DIANA - Nunca vi sua cara. Você viu a minha? Agora sou também ladra de cavalos. Olha aqui, nunca vi seu cavalo, e muito menos você, bonitão. Mas se quer que a gente se conheça melhor, não me custa nada. É só dizer... “me ajude”.
JOÃO - Olha, juro que rezei pra te encontrar de novo.
DIANA - Onde foi que você me viu? Eu não me lembro.
JOÃO - Por quê ta fingindo? Eu te socorri, te cuidei...
DIANA - Está brincando...se é desculpa pra gente entrar num entendimento, tá perdendo seu tempo.
JOÃO - Não... não é isso... eu precisava te ver de novo.
O Promotor Rodrigo Cesar aproximou-se.
RODRIGO - João!
JOÃO - (esqueceu por instantes a presença da moça) Sei que esteve em minha casa. ( Virando-se á procura da jovem misteriosa) Aquela moça...cadê ela?
Mais uma vez a mulher desaparecera sem explicação.
CORTA PARA:
CENA 3 - RANCHO CORAGEM - EXT. - DIA.
Do interior da casa, Potira e Sinhana ouviram o galope do cavalo. Chegaram á porta do rancho. O cavaleiro era Lourenço, capataz de Pedro Barros.
LOURENÇO - O moço Duda ta aí?
SINHANA - Tá não. O que qué dele?
LOURENÇO - Recado do meu patrão. Ele que se prepare pra casar com a filha do Dr. Maciel, ainda hoje.
SINHANA - Meu filho não precisa ser obrigado. Se é o certo, ele casa. Se não é, ninguém obriga.
LOURENÇO - Certo ou não, ele vai casá. É uma ordem. Coroado em peso está esperando. E vai ser hoje. Na igreja do padre Bento.
Lourenço deu a volta ao cavalo e saiu em disparada.
CENA 4 - COROADO - IGREJA - INT. - DIA.
Na igreja do Padre Bento reuniam-se João, Duda, Jerônimo e o vigário.
DUDA - Mas... o que está havendo?
JOÃO - A gente quer que ocê, meu irmão, tome uma atitude de homem no caso da Ritinha.
DUDA - Se eu não tivesse respeitado ela. Mas não houve nada, João. Coisa de louco.
JERÔNIMO - O nome dela caiu na boca do povo. Isso não é nada, Duda?
JOÃO - A gente não quer forçá, mas ocê não vai perder nada se casando com ela. É uma boa moça e gosta de você.
A voz viera da porta de entrada da igreja. Ninguém notara a presença estranha. Todos voltaram-se ao mesmo tempo.
PAULA - Mas ele não pode casar com ninguém. Diga a eles, Duda, que você não pode se casar com essa moça.
DUDA - (grosseiro) Cale a boca, Paula. Eu me defendo e não é preciso que você diga nada.
JOÃO - (sério) Mas agora eu quero sabê.
PAULA - Eu e Duda somos... somos noivos. Estamos de casamento marcado.
JOÃO - (sem se dar por vencido) Tão de casamento marcado, mas não tão de papel passado. Sinto muito, dona, mas a senhora acaba de perder um noivo.
PAULA - Está de acordo com isso, Duda?
DUDA - Ei! Esperem aí! De acordo coisa nenhuma. Quem decide a minha vida sou eu.
Mudo até aquele instante, Padre Bento sentiu a ameaça da explosão, diante dos rumos tomados pela conversa.
PADRE BENTO - Meus filhos...respeitem a casa de Deus.
Duda, acompanhado de Paula, deixou o recinto do templo. João e Jerônimo permaneceram ao lado do Padre.
JOÃO - Esse idiota vai dar pano pra manga... pros nosso inimigo zombar de nós. Eu, João Coragem, você, Jerônimo... O pai e a mãe... nossa família que tem fama de justiceira, de gente boa, sem mancha... a gente que só pensa em acabar com a maldade desta terra... que temos a nosso favor a confiança de todo o povo, vamos ser arrasado por causa de um erro do nosso irmão.
PADRE BENTO - Ele tem razão, Jerônimo. Nesta terra, quem lutar contra o Coronel Pedro Barros tem que ter a honra inatacável.
CORTA PARA:
CENA 5 - COROADO - DELEGACIA - INT. - DIA.
A estranha ladra de Coroado dormia serenamente na cela da cadeia local. Fôra apanhada roubando dinheiro da caixa da Igreja. Esperava a visita de João Coragem, a quem dissera conhecer e mandara chamar, logo que fôra levada á delegacia.
João entrou, abruptamente, na sala do delegado. Falcão virou-se, atento.
DELEGADO FALCÃO - Olá, João. Aí está ela. Conhece?
DIANA - Olá, meu amigão. Me tira daqui que eu juro que não se arrepende.
DELEGADO FALCÃO - Seu irmão trouxe ela. Viu roubar todo o dinheiro da caixa da igreja. Conhece ela?
O espanto do rapaz se traduzia na expressão do rosto. Boquiaberto. Pasmo.
JOÃO - Claro que eu conheço. Tira ela daqui. Eu me responsabilizo por ela.
DELEGADO FALCÃO - (atônito) Juro que não entendo mais nada. Pensei que fosse a filha do seu Pedro Barros.
João olhou espantado para a autoridade policial. E para a moça que saía calmamente do interior da cela.
JOÃO - Filha dele?
DELEGADO FALCÃO - Graças a Deus que não é. Ficou provado que não é. Telefonei e a moça estava lá. Por Deus, nunca vi duas pessoas se parecerem tanto.
DIANA - (aproximando-se do rapaz) Então. Bonitão. Muito obrigada. Você é bacana pra burro.
JOÃO - (agarrando-a pelo braço) Onde pensa que vai?
DIANA - Cuidar da minha vida!
JOÃO - Tá enganada. Agora sou responsável por você. Você vem comigo.
Ela tentou desvencilhar-se das mãos fortes do mancebo.
DIANA - Você não é meu dono! Não me comprou!
A moça subiu a garupa do cavalo de João Coragem e o rapaz fez o animal galopar. Riam alegres. Durante alguns minutos atravessaram as ruas da pequena cidade, sob os olhos curiosos da população. Pouco depois ganharam o campo, num galope firme, decidido. Homem e mulher se confundindo com a natureza.
No rancho humilde da família Coragem, Jerônimo e Potira estavam almoçando. Sinhana acabara de colocar os pratos sobre a mesa e sentava-se também para acompanhar os filhos. De repente a porta da frente se abriu e Duda e Ritinha deram um passo em direção á sala. As atenções se concentraram no casal. Jerônimo, surpreso, não tirava os olhos dos dois.
DUDA - (quebrou o silencio repentino) Entra, Ritinha, esta casa agora é sua.
Ritinha entrou, quase chorando.
DUDA - Vem, não se acanhe não. (E virando-se para os presentes) O pai dela expulsou a pobre de casa.
Duda dirigiu-se para seus aposentos, no interior da casa.
JERÔNIMO - Que foi que andou fazendo com você, Rita?
RITINHA - Ninguém fez nada, gente. Não houve nada. A gente brincou sem mal. Se jogou na água. A gente... só se beijou... sem mal. Será que ninguém acredita nisso?
SINHANA - É. O mal todo é esse, menina. É que ninguém vai acreditar.
JERÔNIMO - E agora como vai ser?
Duda voltara do quarto após tomar banho.
DUDA - Já sei, vocês também estão pensando coisas horríveis a nosso respeito.
JERÔNIMO - (segurou o irmão pelos ombros, mãos firmes) A realidade é esta, mano: mesmo que não tenha acontecido nada... você vai ter que casar com ela.
DUDA - (chocado) O que!? Ca... casar... com... com ela. Mas... isto é um disparate!
SINHANA - (incisiva) Vai ter, Duda. Honra de moça é um negócio muito sério. Compreenda, filho. Não é problema se você errou ou não errou. O problema é ela ficar falada, desmoralizada.
JERÔNIMO - Vai ter que casar, Duda. Num tem pra onde.
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - RUA - EXT. - DIA.
No centro da cidade vários homens se divertiam vendo o cavaleiro puxar uma moça enlaçada pela cintura. Descalça, sapatos atirados no meio da rua, a jovem vestida de chita, gritava e esbravejava.
DIANA - Desgraçado! Patife! Me solta!
O cavaleiro, objeto da fúria da moça, respondia aos insultos.
HOMEM 1 - Devolve o dinheiro. Devolve, vagabunda. Ou vai ter de sambar na corda aqui pra gente ver.
HOMEM 2 - Quem é ela?
HOMEM 1 - Uma ladra. Roubou dinheiro da venda do Peixoto.
O grupo havia se afastado, dispersando-se. A jovem permanecera sozinha. Calçava os sapatos de fivela e ajeitava os cabelos revoltos. Uma voz surpreendeu o seu silencio.
JOÃO - Será que estou ficando doido ou você não é a moça que roubou meu cavalo?
DIANA - Epa... lá vem mais um. Será que nesta cidade todo mundo é gira?
JOÃO - (insistiu) Nós dois...quero dizer... a gente já não se viu, não?
DIANA - Nunca vi sua cara. Você viu a minha? Agora sou também ladra de cavalos. Olha aqui, nunca vi seu cavalo, e muito menos você, bonitão. Mas se quer que a gente se conheça melhor, não me custa nada. É só dizer... “me ajude”.
JOÃO - Olha, juro que rezei pra te encontrar de novo.
DIANA - Onde foi que você me viu? Eu não me lembro.
JOÃO - Por quê ta fingindo? Eu te socorri, te cuidei...
DIANA - Está brincando...se é desculpa pra gente entrar num entendimento, tá perdendo seu tempo.
JOÃO - Não... não é isso... eu precisava te ver de novo.
O Promotor Rodrigo Cesar aproximou-se.
RODRIGO - João!
JOÃO - (esqueceu por instantes a presença da moça) Sei que esteve em minha casa. ( Virando-se á procura da jovem misteriosa) Aquela moça...cadê ela?
Mais uma vez a mulher desaparecera sem explicação.
CORTA PARA:
CENA 3 - RANCHO CORAGEM - EXT. - DIA.
Do interior da casa, Potira e Sinhana ouviram o galope do cavalo. Chegaram á porta do rancho. O cavaleiro era Lourenço, capataz de Pedro Barros.
LOURENÇO - O moço Duda ta aí?
SINHANA - Tá não. O que qué dele?
LOURENÇO - Recado do meu patrão. Ele que se prepare pra casar com a filha do Dr. Maciel, ainda hoje.
SINHANA - Meu filho não precisa ser obrigado. Se é o certo, ele casa. Se não é, ninguém obriga.
LOURENÇO - Certo ou não, ele vai casá. É uma ordem. Coroado em peso está esperando. E vai ser hoje. Na igreja do padre Bento.
Lourenço deu a volta ao cavalo e saiu em disparada.
CENA 4 - COROADO - IGREJA - INT. - DIA.
Na igreja do Padre Bento reuniam-se João, Duda, Jerônimo e o vigário.
DUDA - Mas... o que está havendo?
JOÃO - A gente quer que ocê, meu irmão, tome uma atitude de homem no caso da Ritinha.
DUDA - Se eu não tivesse respeitado ela. Mas não houve nada, João. Coisa de louco.
JERÔNIMO - O nome dela caiu na boca do povo. Isso não é nada, Duda?
JOÃO - A gente não quer forçá, mas ocê não vai perder nada se casando com ela. É uma boa moça e gosta de você.
A voz viera da porta de entrada da igreja. Ninguém notara a presença estranha. Todos voltaram-se ao mesmo tempo.
PAULA - Mas ele não pode casar com ninguém. Diga a eles, Duda, que você não pode se casar com essa moça.
DUDA - (grosseiro) Cale a boca, Paula. Eu me defendo e não é preciso que você diga nada.
JOÃO - (sério) Mas agora eu quero sabê.
PAULA - Eu e Duda somos... somos noivos. Estamos de casamento marcado.
JOÃO - (sem se dar por vencido) Tão de casamento marcado, mas não tão de papel passado. Sinto muito, dona, mas a senhora acaba de perder um noivo.
PAULA - Está de acordo com isso, Duda?
DUDA - Ei! Esperem aí! De acordo coisa nenhuma. Quem decide a minha vida sou eu.
Mudo até aquele instante, Padre Bento sentiu a ameaça da explosão, diante dos rumos tomados pela conversa.
PADRE BENTO - Meus filhos...respeitem a casa de Deus.
Duda, acompanhado de Paula, deixou o recinto do templo. João e Jerônimo permaneceram ao lado do Padre.
JOÃO - Esse idiota vai dar pano pra manga... pros nosso inimigo zombar de nós. Eu, João Coragem, você, Jerônimo... O pai e a mãe... nossa família que tem fama de justiceira, de gente boa, sem mancha... a gente que só pensa em acabar com a maldade desta terra... que temos a nosso favor a confiança de todo o povo, vamos ser arrasado por causa de um erro do nosso irmão.
PADRE BENTO - Ele tem razão, Jerônimo. Nesta terra, quem lutar contra o Coronel Pedro Barros tem que ter a honra inatacável.
CORTA PARA:
CENA 5 - COROADO - DELEGACIA - INT. - DIA.
A estranha ladra de Coroado dormia serenamente na cela da cadeia local. Fôra apanhada roubando dinheiro da caixa da Igreja. Esperava a visita de João Coragem, a quem dissera conhecer e mandara chamar, logo que fôra levada á delegacia.
João entrou, abruptamente, na sala do delegado. Falcão virou-se, atento.
DELEGADO FALCÃO - Olá, João. Aí está ela. Conhece?
DIANA - Olá, meu amigão. Me tira daqui que eu juro que não se arrepende.
DELEGADO FALCÃO - Seu irmão trouxe ela. Viu roubar todo o dinheiro da caixa da igreja. Conhece ela?
O espanto do rapaz se traduzia na expressão do rosto. Boquiaberto. Pasmo.
JOÃO - Claro que eu conheço. Tira ela daqui. Eu me responsabilizo por ela.
DELEGADO FALCÃO - (atônito) Juro que não entendo mais nada. Pensei que fosse a filha do seu Pedro Barros.
João olhou espantado para a autoridade policial. E para a moça que saía calmamente do interior da cela.
JOÃO - Filha dele?
DELEGADO FALCÃO - Graças a Deus que não é. Ficou provado que não é. Telefonei e a moça estava lá. Por Deus, nunca vi duas pessoas se parecerem tanto.
DIANA - (aproximando-se do rapaz) Então. Bonitão. Muito obrigada. Você é bacana pra burro.
JOÃO - (agarrando-a pelo braço) Onde pensa que vai?
DIANA - Cuidar da minha vida!
JOÃO - Tá enganada. Agora sou responsável por você. Você vem comigo.
Ela tentou desvencilhar-se das mãos fortes do mancebo.
DIANA - Você não é meu dono! Não me comprou!
A moça subiu a garupa do cavalo de João Coragem e o rapaz fez o animal galopar. Riam alegres. Durante alguns minutos atravessaram as ruas da pequena cidade, sob os olhos curiosos da população. Pouco depois ganharam o campo, num galope firme, decidido. Homem e mulher se confundindo com a natureza.
FIM DO CAPÍTULO 6
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