segunda-feira, 4 de julho de 2011

IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 40


Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair

CAPÍTULO 40

PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
RITINHA
DUDA
DR. MACIEL
DELEGADO FALCÃO
SINHANA
JOÃO
MARIA DE LARA
DOMINGAS
PAULA
HERNANI


CENA 1  -  RIO DE JANEIRO  -  PRAÇA  -  EXT.  -  DIA.
 
O banco da praça silenciosa fôra o local escolhido por Eduardo para ler a carta de Ritinha. O sol dardejava finos raios por entre a folhagem das árvores. Duda leu:


RITINHA  -  (OFF)  “Eduardo: Vou embora. Não fique contra ninguém por eu ter tomado esta atitude. Sou responsável por ela. Hernani pode não ser um bom caráter, mas não é mau sujeito. Ele me ajudou muito e você deve lhe ser agradecido. Eu me senti sufocada, sozinha nesta cidade que parecia me engolir. Ele evitou que eu fizesse uma loucura. Compreendi, finalmente, Eduardo, o mal que eu trouxe á sua vida. Compreendi que pertencemos a mundos opostos. Eu fui proibida de entrar no seu. Fecharam-se todas as portas. Cansei, desisti de lutar, amando você como amo. Sou fraca demais pra suportar o que tenho suportado, sozinha. E não há remédio para esta situação. Eu estarei sempre só. Não tenho a abnegação, a força de vontade de que vejo noutras mulheres de jogadores de futebol. É verdade que elas não tem a cruz que eu tenho levado nas costas durante todo esse tempo. Não existem Paulas na vida delas. Talvez, por isso, seja fácil esperar sempre o marido que volta ansioso da concentração ou de uma excursão. Elas tem família, tem amigos. Eu estou sempre só. Sempre só! Não, Eduardo, eu te deixo livre de uma vez. Talvez eu amadureça depois que nosso filho nascer. Não sei. É possível que sim, que eu volte, disposta a enfrentar Paula e todas as conseqüências de seu romance com ela. Talvez não me importe com o fato de você lhe encher de dinheiro, dando chance a ela de nos fazer mal com seu próprio dinheiro. Agora, não posso suportar isso. Eu sei que você não tem culpa de tudo. Eu é que sou a intrusa. Vou, resignada. Levo dentro de mim uma parte de você. Para mim, terá que ser o sificiente. Perdoe a minha imensa fraqueza. Sua... Rita de Cássia.”

Duda dobrou a carta, desolado, e perambulou durante alguns segundos pela praça. Alheio a tudo e a todos.

CORTA PARA:

CENA 2  -  COROADO  -  DELEGACIA  -  INT.  -  DIA.

Sinhana e João sentaram-se diante do delegado. A velha fôra intimada a prestar depoimento no “caso Maciel”. Conhecera a vida íntima do médico e sua esposa e assistira os minutos finais da mãe de Ritinha.


DR. MACIEL  -  Cuidado... cuidado com o que diz...

DELEGADO FALCÃO  -  (impaciente)  É verdade? Responda.

SINHANA  -  Eu nunca pude tê certeza, mas desconfiá, eu desconfiava.
  
DR. MACIEL  -  (desaforado como sempre) Por que uma mulher qualquer põe uma cisma na cabeça e me acusa, não pode ser motivo para alguém suspeitar de mim.

As palavras do médico provocaram imediata reação do garimpeiro. Levantou-se, de um salto.


JOÃO  -  Veja lá como fala! Mulhé qualquer, não. Mulhé de respeito, muito distinta. Minha mãe...

DR. MACIEL  -  (gozou, sem se intimidar) Mulher distinta! Era minha empregada, vejam só!

JOÃO  -  E com muita honra. Mãe trabalha pra ajudá meu pai a sustentá a gente.

DR. MACIEL  -  Eu quero dizer que ela é uma boçal!

Sinhana saltou como uma fera, contida pela força do filho. Falcão permaneceu indiferente.

SINHANA  -  Boçal é a excelentíssima família! Eu agora digo e repito: ouvi ele dizê, mais de uma vez, que era melhor que dona Alzira, que Deus guarde, morresse!

DR. MACIEL  -  Posso ter dito isto, em momentos de desespero. Ela estava muito doente... sofria de mal incurável.

SINHANA  -  Isso não lhe dava o direito de tirá a vida dela! Ou acha que dava, seu delegado?

DELEGADO FALCÃO  -  Eu não acho nada. Quero saber se a acusação é procedente. Isto é que me interessa...
  
SINHANA  -  Eu não sei o que é procedente, só sei que ele disse que era melhor que ela morresse. E um dia, se embebedou e deu uma injeção nela, que matou ela! Pronto! Agora eu disse tudo! E olha, num ia dizê. Tava disposta a escondê a sua culpa. Mas o senhor não merece. Não merece. Vamo simbora, meu filho! Isto aqui já me encheu!

Falcão levantou-se, rápido, e barrou a saída dos dois.

DELEGADO FALCÃO  -  Espere um momento, ainda não terminei de fazer perguntas.

SINHANA  -  Mas eu não tenho mais nada a dizê. Repito pra quem quisé ouvi. Ele se embebedou e matou a mulhé.

Pegou do braço de João e deixou a delegacia, danada da vida. Maciel ainda tentou retrucar, dizer alguns dos seus palavrões habituais, mas Sinhana, a passos seguros, afastou-se cèleremente do edifício de polícia.

No interior da delegacia, Falcão falava duro com o médico. Em têrmos pesados.


DELEGADO FALCÃO  -  O senhor se sentiu com o direito... de tirar a vida de sua mulher?

DR. MACIEL  -  Eles me pagam... eles me pagam...

CORTA PARA:

CENA 3  -  COROADO  -  ESCOLA -  INT.  -  DIA.


MARIA DE LARA  -  Faça as lições direitinho. Até amanhã.
 
Lara despedia-se do último aluno do grupo escolar da paróquia. Sentou-se para corrigir os exercícios da tarde. Foi aí que ouviu a voz do marido.

JOÃO  - Dá licença?

Lara sentiu-se algo sem jeito.

JOÃO  -  Vim sabê... como você tá passando...

MARIA DE LARA  -  Estou bem... muito bem.

JOÃO  -  (inocente)  Acha que isso é contra o trato?

Sorrindo com a pergunta ingênua e preocupada do marido, Lara negou com a cabeça.


MARIA DE LARA  -  Não. Acho que não. Afinal, você tem todo o direito de falar comigo.

JOÃO  -  A gente é marido e mulhé...

MARIA DE LARA  -  De fato... Somos marido e mulher.

João segurou-lhe suavemente a mão. Lara estremeceu imperceptívelmente, sentindo-se acanhada.


JOÃO  -  Que é? Será que não tenho o direito nem de pegá na sua mão?

MARIA DE LARA  -  Tem, João. Tem direito de tudo... mas é que ainda não me acostumei a essa idéia. Você tem que ter um pouco de paciência...

JOÃO  -  Só queria sabê... você tá contente?

MARIA DE LARA  -  Eu nem sei, João. Você é um homem bom. Merecia uma felicidade maior... do que se casar com uma moça... nas minhas condições.

O rapaz espantou-se com o pessimismo da esposa.


JOÃO  -  Mas por quê? Você é mais do que eu desejei... mais do que eu merecia, Lara! Eu gosto muito de você. Você sabe disso, não sabe?

MARIA DE LARA  - Eu sei. Por isso mesmo... você devia ter gostado de uma moça... normal, como qualquer outra.

JOÃO  -  E qual é a diferença?

MARIA DE LARA  -  Eu... eu não sou normal,  João... Você sabe que há alguma coisa de muito estranho em mim.

Apertou mais fortemente as mãos da mulher.


JOÃO  -  Olha, eu não ligo pra isso. O Dr. Rafael disse que você pode ficá boa... que o nosso casamento era um passo... pra lhe dá segurança... a segurança que você precisa... porque ele percebeu, Lara, que você gosta de mim...
    
Maria de Lara abaixou os olhos, ruborizada
.

JOÃO  -  Será que ele se enganou?

MARIA DE LARA  -  Não, João. Ele não se enganou. Mas, eu quero que você tenha a certeza... de que todas as loucuras que eu pratiquei não foram conscientes...

JOÃO  -  Consciente ou inconsciente, Lara... eu não me incomodo. O importante... é que eu tenho você... Você é minha, Lara... e eu não quero mais nada da vida. Vou vendê meu diamante, vou sê um home rico... vou ajudá muita gente, é verdade... mas o que eu quero mesmo... é construí pra você um casarão como nunca se viu igual por estas banda... com muito criado... muita riqueza... só pra você, Lara.

Ela sorriu dos caprichos do rapaz.


MARIA DE LARA  -  Eu não quero nada disso, João. Preferia ficar curada pra não lhe dar trabalho. Se eu me sentisse bem... hoje mesmo... eu iria para sua companhia.

Os dois olharam-se demoradamente e Lara, pela primeira vez, passou a mão carinhosamente sobre o cabelo do marido.


MARIA DE LARA  -  Em parte... estou em paz comigo mesma. Você é tão bom, tão puro, João, que eu já estou certa... de que o que sinto por você não é pecado.

JOÃO  -  Se não lhe magoasse... eu gostaria de falá... do nosso filho.
   
MARIA DE LARA  -  (estremeceu) A gente fala depois, João.

CORTA PARA:

CENA  4  -  COROADO  -  CASA DO DR. MACIEL  -  SALA  -  IN.T - DIA.

Domingas, ao abrir a porta, deparou com Ritinha.


DOMINGAS  -  Nossa Mãe do Céu! Que surpresa é essa, menina? Virge Maria! Quase que você me mata do coração! Como é que aparece assim, de repente, sem avisar nada?

RITINHA  -  Eu tive que vir, Dona Domingas... Não havia mais condições de eu continuar sozinha, lá no Rio de Janeiro!

DOMINGAS  -  Por que, Ritinha? Por quê?

RITINHA  -  Mingas... é tanta coisa! Tanta coisa! Deixa eu descansar da viagem... tou morrendo de cansada. Não é brincadeira passar mais de doze horas sentada num ônibus...

A ama olhou discretamente para o ventre da jovem, como a medir as palavras.


DOMINGAS  -  E neste estado! Foi loucura você vir assim.

RITINHA  -  Eu tinha que vir, Mingas. Preciso muito de você... até do papai... preciso de carinho... preciso ter a certeza de que não estou só.

DOMINGAS  -  E... o Eduardo?

Ritinha sentou-se esticando as pernas e levantando os cabelos negros por sobre a cabeça. Abanou-se durante alguns segundos.


RITINHA  -  O Eduardo... coitado... ele não tem culpa de tudo. É que vivo num meio, Mingas, que não há lugar para mim, entende?
  
DOMINGAS  -  Não, Ritinha.
   
RITINHA  -  Depois explico, Mingas. Agora, me deixa ver a minha casa, o meu quarto. Pelo menos aqui eu não vou me sentir mais desamparada. Esse conforto, esse calor humano... eu não encontrei lá. Não encontrei, Mingas!

As duas mulheres se abraçaram e Domingas emocionou-se até as lágrimas.


DOMINGAS  -  Aqui você vai ficar bem, Ritinha, eu te prometo. Prometo, por tudo o que é mais sagrado. Vai, vai ver teu quarto, tua casa.

Maciel entrou completamente embriagado. Trocando as pernas e escorando-se nas paredes. Cabelos desgrenhados, barba de muitos dias, o médico dava rédeas ao vício que o consumia
.

DR, MACIEL  -  Me disseram... que viram minha filha... descer do ônibus.

CORTA PARA:

CENA 5  -  CASA DO DR. MACIEL - QUARTO DE RITINHA  -  INT.  -  DIA.

Rita de Cássia acabara de entrar no quarto, jogando-se sobre a cama de lençóis alvos e frescos.

CENA 6  -  CASA DO DR. MACIEL  -  SALA  -  INT.  - DIA


Maciel cambaleava.

DR. MACIEL  -  Onde tá minha filha?

Domingas respondeu, nervosa, recriminando o estado de embriaguez do médico.


DOMINGAS  -  Não tem vergonha! Teve que beber de novo!

DR. MACIEL  -  Claro... fui arrasado... hoje... na Delegacia... Mas, cadê minha filha?

Maciel mal se aguentava em pé. As pernas trôpegas, a vista embaçada, a cabeça rodando... Ouvia as palavras de Domingas como se proferidas por um longo tubo de aço.


DOMINGAS  -  Está lá dentro. Mas, não vai ver ela nesse estado. Tem que curtir essa bebedeira, primeiro.

Domingas concluiu a frase empurrando o médico para fora de casa. Maciel tentava reagir, buscava forças que não existiam em seus braços e em suas pernas.


DOMINGAS  -  Vai embora! Vai tomar um remédio! E só volta aqui curado! Está me ouvindo bem? Curado!

Fechou a porta com estrépito e descansou a cabeça na madeira lisa e dura. Do lado de fora, Maciel resfolegava.

CORTA PARA:


CENA 6  -  CASA DO DR. MACIEL  -  SALA  -  INT.  -  DIA.

Ritinha regressava á sala, de roupa mudada e cabelos enrolados em touca. Viu Domingas apoiada á porta.


RITUNHA  -  Quem era?

DOMINGAS  -  Era... ah... um sujeito pedindo esmolas...

RITINHA  -  Pensei que fosse papai.

DOMINGAS  -  Não. Seu pai foi ver um doente. Acho que não vai demorar. Mas me conte... como é que vai o neném?
   
RITINHA  -  (sorrindo) É uma felicidade, Mingas, você nem imagina. É ele quem me dá forças pra tudo. Não fosse por ele e eu teria ficado no Rio, agüentando todas aquelas coisas... comendo o pão que o Diabo amassou.
 
DOMINGAS  -  E o Eduardo? Ele deixou que alguém te fizesse mal?

RITINHA  -  Não... ele não tem culpa... ele tentou me proteger, tentou se desligar de laços antigos... mas não conseguiu... você me entende?
   
DOMINGAS  -  (de cara amarrada) Não, eu não entendo e estou muito zangada com ele. Se você pode defender ele... por que não pôde continuar com ele?

RITINHA  -  Porque eu me cansei de ficar só e ele não pode fazer nada pra consertar esta situação. As obrigações dele não permitem.
   
DOMINGAS  -  E por que não? Puxa vida, se fosse assim, não havia jogador de futebol casado, Ritinha!

RITINHA  -  Eu não me ambientei... não tinha meio, nem amizades... só Eduardo.. e ele está muito ligado ao passado...
  
DOMINGAS  -  Que passado?

Ritinha conteve um soluço e fugiu á resposta. Com gestos controlados abriu o armário de estilo antigo e, de costas para a ama, preparou uma saída.

RITINHA  -  Quero que tudo seja como antes. Cadê minha xícara, o meu copo? As minhas coisas?

Domingas percebeu o nervosismo da filha de criação.

DOMINGAS  -  Foi... aquela mulher?

Com um leve movimento da cabeça a jovem disse sim.


RITINHA  -  Tive saudade da minha xícara...
  
DOMINGAS  -  Nunca pensei que Eduardo tivesse a coragem...
   
RITINHA  -  Mingas, eu era a intrusa. Ela já estava na vida dele. Não quis sair, pronto! Qual é o dela? Defendeu aquilo que julgava certo. Mas, pra isso... me judiou.

DOMINGAS  -  E você entregou os pontos! Foi uma boba! Tinha de ficar lá, desafiando essa sujeita...

RITINHA  -  Não agüentei... não agüentei...

Domingas abraçou-a, amorosamente, deslizando a mão por sobre a testa da jovem que criara desde menina.

DOMINGAS  -  Só deu chance a ela de agarrar teu marido. Mas, mal não fez. Agora, paciência.Já que tá aqui, daqui não vai voltar. Nesse estado é mais difícil reagir, eu sei. Depois que tiver seu filho, você toma uma atitude. Não vai perder seus direitos.

Rita olhou, serenamente, para a velha, quase súplice.


RITINHA  -  Você me ajuda, Mingas?

DOMINGAS  -  Ajudo. Ajudo. Agora, fica calminha e se anima.

A emoção dos primeiros instantes dava lugar á curiosidade que tinha em saber dos últimos acontecimentos da cidade. Sentou-se e forçou a ama a sentar-se a seu lado.

RITINHA  -  Me conte as novidades daqui!

DOMINGAS  -  Se eu te disser que a filha de Pedro Barros tá casada com João Coragem, cê acredita?
   
RITINHA  -  O quê! Essa eu não engulo! Essa... é muito forte!

DOMINGAS  -  Pois tá! E o casamento deu um bode que você nem imagina.

RITINHA  -  Me conte, Mingas, me conte!

CORTA PARA:

CENA 7  -  RIO DE JANEIRO  -  APARTAMENTO DE DUDA  -  SALA  -  INT.  -  DIA.

Duda entrou como um raio no apartamento.


DUDA  -  Vim pegar minhas coisas.

Paula observou-lhe as mãos crispadas, o cenho cerrado, os lábios contraídos. Tentou negociar, hàbilmente.

PAULA  -  O apartamento é seu...

Retirou alvoroçado as roupas do armário embutido na parede.


DUDA  -  Você devia estar na cadeia. Eu não te perdôo. Consegui uma licença de três dias e vou até Coroado pra ver se resolvo a minha vida.

Com a mala na mão dirigiu-se para a porta de saída no instante em que Hernani entrava. O ex-amigo abria um sorriso de satisfação.


HERNANI  -  Olha ele aí! Por onde você andou, Duda? Te trago uma notícia de arrasar meio mundo...

O jovem parou a poucos passos da saída. 


HERNANI  -  Uma empresa de publicidade me chamou e mandou te oferecer uma nota pra fazer propaganda, na televisão, dos seus produtos.

DUDA  -  Que produto?

HERNANI  -  Glostora, brilhantina pro cabelo. Vais ficar milionário. E ainda tem mais, a diretoria do Flamengo vai te oferecer um jantar numa churrascaria, aí... Hoje, terás de ir á televisão para uma entrevista espetacular.

Duda se interessava pela proposta.


DUDA  -  Esperem, mas pra quê tudo isso?

HERNANI  -  Ora, pra quê? Você é ou não é o grande Duda?
  
PAULA  -  Pois é, ele está com vontade de abandonar tudo isso... pra ir catar pedra no garimpo...

HERNANI  -  Está louco! Você nasceu com a estrela do sucesso. Precisa aproveitar. És um sujeito de sorte. Estás com tudo.

Hernani o abraçou e Duda permaneceu estático sem saber que destino tomar. O amor ou a fama?

Os gritos alegres de Hernani e Paula confundiam-se com a luta interior que o dominava.


FIM DO CAPÍTULO 40 
Ritinha e Duda
 E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

JOÃO E LARA ENCONTRAM-SE NA CASA DO DR. MACIEL E FAZEM PLANOS PARA O FUTURO.

DUDA CHEGA A COROADO E VAI DERETO PARA A CASA DO DR. MACIEL Á PROCURA DA ESPOSA.


NÃO PERCA O CAPÍTULO 43 DE

Nenhum comentário:

Postar um comentário