Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 17
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
DIANA
POTIRA
JOÃO
DALVA
ESTELA
PEDRO BARROS
CENA 1 - CHOUPANA NA FLORESTA - INT. E EXT. - DIA.
A chave rodou no interior da fechadura. Uma, duas vezes. A porta se abriu e Diana recebeu o feixe de luz sobre o rosto. O sol continuava causticante, arrancando raios coloridos das paredes rochosas da margem do riacho. João entrou na estreita sala. Diana recebeu-o com palavrões.
DIANA - Seu... besta de uma figa! Por que me trancou aqui? Eu tenho de dar o fora. Cachorro! Patife! Pensa que eu sou o quê? Sua prisioneira?
João agarrou o braço da jovem com força. Raivoso.
JOÃO - Agora... você vem comigo.
DIANA - Aonde?
JOÃO - A gente... vai até a casa de Pedro Barros. Vou te levá lá... pra te por frente a frente com a professora!
DIANA - Não quero ir. Não me interessa ver aquela débil mental. Quero ir embora, tratar da minha vida.
JOÃO - Não. Desta vez ce vai comigo. Estão querendo prejudicá a outra moça e eu não vou deixá.
Diana quis forçar passagem pela porta acanhada. O corpo do rapaz tomava por completo o espaço existente.
DIANA - Me deixa passar.
Potira ouvira a discussão, do lado de fora. Pediu ao irmão, tolerante:
POTIRA - Larga a moça, Jão.
JOÃO - Não vê a necessidade de provar que elas são duas?
Diana tornava-se a cada instante mais violenta. Gritava, enlouquecida.
DIANA - A quem você quer ajudar? A ela? E quer me jogar na rua da amargura?
JOÃO - A outra moça não merece...
DIANA - Eu não quero estar metida nisto.
JOÃO - Vai ter que estar!
DIANA - Ninguém vai me obrigar. Você me largue! Me deixe em paz! Me deixe em paz!
JOÃO - (perdendo a paciência) -Bom... se não vai por bem... vai ter de ir por mal.
DIANA - (esperneava) Não. Não vou. Me solta!
De repente, a jovem soltou um grito mais alto e estridente. Suas mãos procuraram as têmporas. Depois Diana tapou o rosto com as mãos. Os joelhos tocaram o chão barrento, avermelhando-se ante a aspereza do solo. A moça permanecia paralisada como num transe mediúnico. Os lábios tremiam-lhe. Potira olhava a cena impressionante. Buscava os olhos de João.
POTIRA - Que é que ela tem?
A pausa fôra longa. Agora, aos poucos, a jovem levantava o rosto. As mãos macias escorriam vagarosas face abaixo. Havia meiguice e santidade em sua expressão. E cansaço também. João deu um passo á frente. A moça denotava espanto, olhando para os quatro cantos da minúscula sala.
MARIA DE LARA - O que foi?
JOÃO - Tá melhor? A gente pode ir
Potira interveio. Ajoelhou-se diante da jovem, que agora parecia outra.
POTIRA - Espera, Jão. Ela não está bem. Que foi, moça?
MARIA DE LARA - Que lugar é este? Quem me trouxe para cá?
POTIRA - Foi João...
MARIA DE LARA - O Senhor João? Onde me encontrou? Como foi que vim parar aqui? Por quê? Que lugar é este?
Tentou levantar-se. Potira deu-lhe a mão, ajudando-a a erguer-se do chão duro.
POTIRA - Que tá sentindo?
MARIA DE LARA - Minha cabeça...
JOÃO - (sem acreditar naquilo) Isso é fita, pra não ir...
MARIA DE LARA - Senhor João... por favor, me diga... que aconteceu comigo? Como me encontrou?
JOÃO - Agora... agora vem ela com senhor João... e até parece outra!
MARIA DE LARA - (estremecendo) Outra?
JOÃO - Tá querendo me enganá... não quer que leve você á presença da professora...
MARIA DE LARA - Professora?
JOÃO - Sim. A filha de Pedro Barros!
MARIA DE LARA - Mas... eu sou a filha de Pedro Barros!
A revelação paralisou João e Potira. Lábios entreabertos, na expressão da surpresa, um e outro permaneciam estáticos. Dir-se-ia que o mundo havia parado, que a natureza se transformara num repouso absoluto.
JOÃO - (acordou do espanto) Você? Mas... você?
Potira adiantou-se. Pegou as mãos da jovem, entre as suas.
POTIRA - Você é Diana, moça...
MARIA DE LARA - Sou Lara...
João segurou-a fortemente pelos ombros. Balançou-lhe o corpo delicado.
JOÃO - Tá pensando... que eu sou o que? Um idiota?
MARIA DE LARA - (chorava abafadamente) Eu sou Lara!
JOÃO - (sacudiu-a) E Diana? E Diana?
MARIA DE LARA - Não sei quem é Diana!
JOÃO - É doida ou... quer me por doido...
MARIA DE LARA - Não sei do que está falando... mas me deixe ir embora... quero ir para minha casa... Seja o que for que tiver acontecido... eu lhe sou muito grata. Meu pai saberá recompensá-lo. Pedirei a Deus para ajudá-lo... Vou orar pelo senhor... mas... agora, eu lhe peço... deixe-me ir embora...
JOÃO - Vai rezá, não é? Vai pedir a Deus por mim... Tou precisando mesmo da ajuda dele. Porque tou ficando zonzo. Você tá me pondo doido. Agora vem com essa história de... de não saber quem é Diana... eu não entendo mais nada. E vou pedir a ajuda de alguém pra me explicá
MARIA DE LARA - Ajuda de quem?
JOÃO - Do Padre Bento.
MARIA DE LARA - Faz bem. Chame o Padre Bento... imediatamente. Preciso falar com alguém sensato... Vejo que o senhor não está em condições de me dizer nada... Vá que eu espero. Não estou entendendo nada. Parece que estou num outro mundo... onde as pessoas e as coisas são diferentes. Vá, eu lhe peço... vá buscar o Padre Bento!
JOÃO - Vem, Potira...
POTIRA - Ela pode precisá de mim.
MARIA DE LARA - Obrigada. Fico com Deus. Não preciso de nada.
Ajoelhando-se no centro da sala, a moça, com os olhos molhados e mãos postas, rezava a meia-voz. João e Potira, perplexos, saíram, deixando a porta da choupana entreaberta. Lá dentro, Maria de Lara seguia rezando, desligada do mundo.
A chave rodou no interior da fechadura. Uma, duas vezes. A porta se abriu e Diana recebeu o feixe de luz sobre o rosto. O sol continuava causticante, arrancando raios coloridos das paredes rochosas da margem do riacho. João entrou na estreita sala. Diana recebeu-o com palavrões.
DIANA - Seu... besta de uma figa! Por que me trancou aqui? Eu tenho de dar o fora. Cachorro! Patife! Pensa que eu sou o quê? Sua prisioneira?
João agarrou o braço da jovem com força. Raivoso.
JOÃO - Agora... você vem comigo.
DIANA - Aonde?
JOÃO - A gente... vai até a casa de Pedro Barros. Vou te levá lá... pra te por frente a frente com a professora!
DIANA - Não quero ir. Não me interessa ver aquela débil mental. Quero ir embora, tratar da minha vida.
JOÃO - Não. Desta vez ce vai comigo. Estão querendo prejudicá a outra moça e eu não vou deixá.
Diana quis forçar passagem pela porta acanhada. O corpo do rapaz tomava por completo o espaço existente.
DIANA - Me deixa passar.
Potira ouvira a discussão, do lado de fora. Pediu ao irmão, tolerante:
POTIRA - Larga a moça, Jão.
JOÃO - Não vê a necessidade de provar que elas são duas?
Diana tornava-se a cada instante mais violenta. Gritava, enlouquecida.
DIANA - A quem você quer ajudar? A ela? E quer me jogar na rua da amargura?
JOÃO - A outra moça não merece...
DIANA - Eu não quero estar metida nisto.
JOÃO - Vai ter que estar!
DIANA - Ninguém vai me obrigar. Você me largue! Me deixe em paz! Me deixe em paz!
JOÃO - (perdendo a paciência) -Bom... se não vai por bem... vai ter de ir por mal.
DIANA - (esperneava) Não. Não vou. Me solta!
De repente, a jovem soltou um grito mais alto e estridente. Suas mãos procuraram as têmporas. Depois Diana tapou o rosto com as mãos. Os joelhos tocaram o chão barrento, avermelhando-se ante a aspereza do solo. A moça permanecia paralisada como num transe mediúnico. Os lábios tremiam-lhe. Potira olhava a cena impressionante. Buscava os olhos de João.
POTIRA - Que é que ela tem?
A pausa fôra longa. Agora, aos poucos, a jovem levantava o rosto. As mãos macias escorriam vagarosas face abaixo. Havia meiguice e santidade em sua expressão. E cansaço também. João deu um passo á frente. A moça denotava espanto, olhando para os quatro cantos da minúscula sala.
MARIA DE LARA - O que foi?
JOÃO - Tá melhor? A gente pode ir
Potira interveio. Ajoelhou-se diante da jovem, que agora parecia outra.
POTIRA - Espera, Jão. Ela não está bem. Que foi, moça?
MARIA DE LARA - Que lugar é este? Quem me trouxe para cá?
POTIRA - Foi João...
MARIA DE LARA - O Senhor João? Onde me encontrou? Como foi que vim parar aqui? Por quê? Que lugar é este?
Tentou levantar-se. Potira deu-lhe a mão, ajudando-a a erguer-se do chão duro.
POTIRA - Que tá sentindo?
MARIA DE LARA - Minha cabeça...
JOÃO - (sem acreditar naquilo) Isso é fita, pra não ir...
MARIA DE LARA - Senhor João... por favor, me diga... que aconteceu comigo? Como me encontrou?
JOÃO - Agora... agora vem ela com senhor João... e até parece outra!
MARIA DE LARA - (estremecendo) Outra?
JOÃO - Tá querendo me enganá... não quer que leve você á presença da professora...
MARIA DE LARA - Professora?
JOÃO - Sim. A filha de Pedro Barros!
MARIA DE LARA - Mas... eu sou a filha de Pedro Barros!
A revelação paralisou João e Potira. Lábios entreabertos, na expressão da surpresa, um e outro permaneciam estáticos. Dir-se-ia que o mundo havia parado, que a natureza se transformara num repouso absoluto.
JOÃO - (acordou do espanto) Você? Mas... você?
Potira adiantou-se. Pegou as mãos da jovem, entre as suas.
POTIRA - Você é Diana, moça...
MARIA DE LARA - Sou Lara...
João segurou-a fortemente pelos ombros. Balançou-lhe o corpo delicado.
JOÃO - Tá pensando... que eu sou o que? Um idiota?
MARIA DE LARA - (chorava abafadamente) Eu sou Lara!
JOÃO - (sacudiu-a) E Diana? E Diana?
MARIA DE LARA - Não sei quem é Diana!
JOÃO - É doida ou... quer me por doido...
MARIA DE LARA - Não sei do que está falando... mas me deixe ir embora... quero ir para minha casa... Seja o que for que tiver acontecido... eu lhe sou muito grata. Meu pai saberá recompensá-lo. Pedirei a Deus para ajudá-lo... Vou orar pelo senhor... mas... agora, eu lhe peço... deixe-me ir embora...
JOÃO - Vai rezá, não é? Vai pedir a Deus por mim... Tou precisando mesmo da ajuda dele. Porque tou ficando zonzo. Você tá me pondo doido. Agora vem com essa história de... de não saber quem é Diana... eu não entendo mais nada. E vou pedir a ajuda de alguém pra me explicá
MARIA DE LARA - Ajuda de quem?
JOÃO - Do Padre Bento.
MARIA DE LARA - Faz bem. Chame o Padre Bento... imediatamente. Preciso falar com alguém sensato... Vejo que o senhor não está em condições de me dizer nada... Vá que eu espero. Não estou entendendo nada. Parece que estou num outro mundo... onde as pessoas e as coisas são diferentes. Vá, eu lhe peço... vá buscar o Padre Bento!
JOÃO - Vem, Potira...
POTIRA - Ela pode precisá de mim.
MARIA DE LARA - Obrigada. Fico com Deus. Não preciso de nada.
Ajoelhando-se no centro da sala, a moça, com os olhos molhados e mãos postas, rezava a meia-voz. João e Potira, perplexos, saíram, deixando a porta da choupana entreaberta. Lá dentro, Maria de Lara seguia rezando, desligada do mundo.
CORTA PARA:
CENA 2 - FAZENDA DE PEDRO BARROS - QUARTO DE LARA - INT. - DIA.
Dalva jogara-se sobre a cama de Lara, enquanto Estela exigia uma explicação.
ESTELA - Desde quando isso acontece?
DALVA - Certa vez, no Rio, ela se aborreceu com Artur, que a repreendeu severamente por ter arranjado um namorado. Logo após, queixou-se de violenta dor de cabeça. Inexplicavelmente, desapareceu de casa, durante dois dias. Não sabemos até hoje o que foi que lhe aconteceu. Nós a procuramos desesperadamente por toda a cidade.
ESTELA - Onde a encontraram?
DALVA - Ela voltou... sozinha – atordoada... Quando eu me lembro! Estava muito abatida... cansada, e não se recordava de nada que lhe havia acontecido. Para ela... não havia noção de tempo... me entende?
ESTELA - Sim.
DALVA - Dois dias, não se passaram na vida dela. Disse que despertou num local completamente estranho... de manhã, num bar aonde nunca tinha ido. Tomou um táxi e mandou tocar para casa. No entanto, estava vestida de forma diferente... ela não conhecia aquelas roupas. Nós a levamos ao hospital.
ESTELA - E os médicos, o que disseram?
DALVA - Deram o fato como um ataque de amnésia.
ESTELA - As crises voltaram?
DALVA - Não... não tão fortes... Apenas, ás vezes, uma forte dor de cabeça. Nunca mais tive sossego e, quando me telefonou daqui, revelando que voltara a sentir o mesmo mal-estar, fiquei assustada. E, realmente... aqui... tudo voltou.
ESTELA - (preocupada) E o que aconteceu durante essas crises?
DALVA - Não sei! Não tenho certeza!
ESTELA - Será que durante as crises... ela faz coisas... enfim, ela se transforma?
DALVA - Não, não Eu quero acreditar que não! Isto não pode acontecer com a minha Lara! ( chorava desesperadamente) Eu não a imagino capaz de fazer certas coisas.
ESTELA - (dissimulava o nervosismo) Não se trata do que ela é capaz de fazer.
DALVA - Como não, Estela? Eu prefiro morrer... a saber que Lara... se transforma numa mulher... dessa espécie.
ESTELA - Ora, lá vem você com seus preconceitos! O que me apavora, não é isso...
DALVA - O que é, Estela?
ESTELA - É a maneira como Pedro vai receber o fato. Ele não receberá com os seus escrúpulos, nem com a minha tolerância. Se for verdade que ela é aquela mulher... a outra, será capaz de matá-la. Eu tenho quase a certeza de que estamos diante de um caso fantástico. Como? Por que isto acontece? De que maneira? Eu não entendo. Talvez um médico... especialista... ou um estudioso de fatos sobrenaturais...
A porta escancarou-se ante o pontapé violento de Pedro Barros, que entrou no recinto.
PEDRO BARROS - Cadê minha filha?
ESTELA - (amedrontada) Sua filha não está.
PEDRO BARROS - Cadê ela?
Estela e Dalva fitaram-se durante alguns segundos.
PEDRO BARROS - (insistiu, colérico) Cadê ela? Que mistério é esse?
ESTELA - Ela saiu... não faz muito tempo.
PEDRO BARROS - Como saiu? Eu lhe disse que queria lhe falar. Vou buscar ela, onde foi?
ESTELA - Deixe Pedro, eu e Dalva a traremos de volta. Vou mandar preparar o carro.
PEDRO BARROS - O que tá acontecendo com a minha filha?
DALVA - Nada, Pedro, nada... eu lhe garanto. Ela saiu... não faz muito tempo... e eu creio que... foi á igreja.
E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...CENA 2 - FAZENDA DE PEDRO BARROS - QUARTO DE LARA - INT. - DIA.
Dalva jogara-se sobre a cama de Lara, enquanto Estela exigia uma explicação.
ESTELA - Desde quando isso acontece?
DALVA - Certa vez, no Rio, ela se aborreceu com Artur, que a repreendeu severamente por ter arranjado um namorado. Logo após, queixou-se de violenta dor de cabeça. Inexplicavelmente, desapareceu de casa, durante dois dias. Não sabemos até hoje o que foi que lhe aconteceu. Nós a procuramos desesperadamente por toda a cidade.
ESTELA - Onde a encontraram?
DALVA - Ela voltou... sozinha – atordoada... Quando eu me lembro! Estava muito abatida... cansada, e não se recordava de nada que lhe havia acontecido. Para ela... não havia noção de tempo... me entende?
ESTELA - Sim.
DALVA - Dois dias, não se passaram na vida dela. Disse que despertou num local completamente estranho... de manhã, num bar aonde nunca tinha ido. Tomou um táxi e mandou tocar para casa. No entanto, estava vestida de forma diferente... ela não conhecia aquelas roupas. Nós a levamos ao hospital.
ESTELA - E os médicos, o que disseram?
DALVA - Deram o fato como um ataque de amnésia.
ESTELA - As crises voltaram?
DALVA - Não... não tão fortes... Apenas, ás vezes, uma forte dor de cabeça. Nunca mais tive sossego e, quando me telefonou daqui, revelando que voltara a sentir o mesmo mal-estar, fiquei assustada. E, realmente... aqui... tudo voltou.
ESTELA - (preocupada) E o que aconteceu durante essas crises?
DALVA - Não sei! Não tenho certeza!
ESTELA - Será que durante as crises... ela faz coisas... enfim, ela se transforma?
DALVA - Não, não Eu quero acreditar que não! Isto não pode acontecer com a minha Lara! ( chorava desesperadamente) Eu não a imagino capaz de fazer certas coisas.
ESTELA - (dissimulava o nervosismo) Não se trata do que ela é capaz de fazer.
DALVA - Como não, Estela? Eu prefiro morrer... a saber que Lara... se transforma numa mulher... dessa espécie.
ESTELA - Ora, lá vem você com seus preconceitos! O que me apavora, não é isso...
DALVA - O que é, Estela?
ESTELA - É a maneira como Pedro vai receber o fato. Ele não receberá com os seus escrúpulos, nem com a minha tolerância. Se for verdade que ela é aquela mulher... a outra, será capaz de matá-la. Eu tenho quase a certeza de que estamos diante de um caso fantástico. Como? Por que isto acontece? De que maneira? Eu não entendo. Talvez um médico... especialista... ou um estudioso de fatos sobrenaturais...
A porta escancarou-se ante o pontapé violento de Pedro Barros, que entrou no recinto.
PEDRO BARROS - Cadê minha filha?
ESTELA - (amedrontada) Sua filha não está.
PEDRO BARROS - Cadê ela?
Estela e Dalva fitaram-se durante alguns segundos.
PEDRO BARROS - (insistiu, colérico) Cadê ela? Que mistério é esse?
ESTELA - Ela saiu... não faz muito tempo.
PEDRO BARROS - Como saiu? Eu lhe disse que queria lhe falar. Vou buscar ela, onde foi?
ESTELA - Deixe Pedro, eu e Dalva a traremos de volta. Vou mandar preparar o carro.
PEDRO BARROS - O que tá acontecendo com a minha filha?
DALVA - Nada, Pedro, nada... eu lhe garanto. Ela saiu... não faz muito tempo... e eu creio que... foi á igreja.
FIM DO CAPÍTULO 17
RITINHA TELEFONA PARA DUDA PARA AVISAR DA CHEGADA DE JERÔNIMO E SINHANA AO RIO. O JOGADOR, MUITO ABORRECIDO COM A ESPOSA, DECIDE FUGIR DA CONCENTRAÇÃO PARA RECEBER OS PARENTES, MAS É DESCOBERTO POR FAUSTO PAIVA!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 18 DE
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