Novela de Antonio Figueira
Inspirada na Obra de Dias Gomes
Inspirada na Obra de Dias Gomes
Fonte: http://youtu.be/zIuryHGvAVc
CAPÍTULO 64
Personagens deste capítulo:
VÍTOR
HELÔ
SUSI
ARAKEN
RENATÃO
SAMUCA
CELSO BARROSO
BABI
KONSTANTÓPULUS
MISS JULY
LÍDIA
ELISA
CENA
1 - IPANEMA
- PRÉDIO DO APARTAMENTO DE
SUSI -
FRENTE - EXT. -
NOITE.
Continuação Imediata da Última Cena do Capítulo
Anterior.
SUSI - Está bem. Eu conto. Vou fazer isso porque você é um cara bacana e não merece a sujeirada que armaram pra você, Vítor. Quem me mandou foi o Renatão! Renato Itararé de Souza.
VÍTOR - (murmurou, pasmo) Renatão!...
SUSI - Mas não pense que é ele a pessoa que você procura. Essa pessoa se chama Carlos Eduardo Oliveira Ramos, seu sogro! O pai de sua querida Helô! Ele queria calar sua boca. E sabe por que? Porque sua Helozinha está cada vez mais encrencada!
VÍTOR - (murmurou, pasmo) Renatão!...
SUSI - Mas não pense que é ele a pessoa que você procura. Essa pessoa se chama Carlos Eduardo Oliveira Ramos, seu sogro! O pai de sua querida Helô! Ele queria calar sua boca. E sabe por que? Porque sua Helozinha está cada vez mais encrencada!
VÍTOR
- Foi o Oliveira, então, E
Helô... ela... sabia?
SUSI
- Tá na cara que sabia.
VÍTOR
- Ela foi me buscar na prisão...
SUSI
- Lógico. Deve ter combinado tudo
com o pai. Ele, inclusive, botou advogado pra lhe defender. São todos uns
nojentos! Você viu o que eles fizeram comigo, não viu? Oliveira me
desrespeitou, levando pra dentro de casa a ex-mulher e, pràticamente, me
expulsou de lá e...
VÍTOR
- (cortou, sensato) Nós sabemos
que não foi bem assim, Susi. Dona Elisa é uma mulher doente e eles só queriam
ajudá-la. E você saiu porque quis; ninguém a mandou embora.
SUSI
- (exaltada) Eles te botaram na
cadeia, e você ainda os defende?
VÍTOR
- (desconversou) Isso não vem ao
caso, agora. Muito obrigado pela ajuda, Susi. Boa noite.
SUSI DEU-LHE
AS COSTAS E ENTROU NO PRÉDIO. VÍTOR ENCAMINHOU-SE PARA O CARRO DE ARAKEN, QUE O
AGUARDAVA.
CORTA PARA:
CENA 2 -
APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS
- QUARTO DE ELISA -
INT. - NOITE.
LÍDIA
APROXIMOU-SE DA CAMA E CERTIFICOU-SE DE QUE ELISA DORMIA PROFUNDAMENTE. EM
SEGUIDA, ABRIU A PORTA COM CUIDADO E, SEM FAZER RUÍDO, GANHOU O CORREDOR.
CORTA PARA:
CENA
3 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS -
CORREDOR - INT.
- NOITE.
LÍDIA DEU
ALGUNS PASSOS EM DIREÇÃO AO QUARTO DE HELÔ, OLHOU PARA OS LADOS E GIROU A
MAÇANETA DA PORTA. NESTE MOMENTO UMA VOZ A FEZ VOLTAR-SE, MAL DISFARÇANDO O
SUSTO.
MISS JULY - (surpresa) Lídia! O que está fazendo? Este é o
quarto de Helô!
LÍDIA
- (fingiu desatenção) Oh... é
mesmo! Que cabeça, a minha... Perdoe, Miss July... o de Dona Elisa é o do lado... É que este
apartamento é tão grande... ainda não me acostumei...
MISS JULY -
(sorriu, simpática) Que isso, não precisa se desculpar! Logo se
acostuma. Estou um pouco cansada, vou me deitar. Se precisar de mim, meu quarto
é o último do corredor. Boa noite.
LÍDIA
- Boa noite, Miss July. Vou beber
um copo d’água e também vou me recolher. O Doutor Oliveira já foi dormir?
MISS JULY - Não.
Doutor Oliveira foi a um jantar de negócios. Volta mais tarde.
LÍDIA
- Ah... claro. Boa noite, Miss
July.
MISS JULY
OLHOU-A COM UMA PONTA DE DESCONFIANÇA, ENQUANTO LÍDIA DIRIGIA-SE PARA A COPA.
MISS JULY - (desconfiada) Parecia meio nervosa... Que estranho!...
MISS JULY - (desconfiada) Parecia meio nervosa... Que estranho!...
CORTA PARA:
CENA 4 -
APARTAMENTO DE RENATÃO - SALA - INT.
- NOITE.
POR VOLTA DE
MEIA-NOITE, RENATÃO, BABI E SAMUCA CHEGARAM AO APARTAMENTO, LIGEIRAMENTE
“TOCADOS”, APÓS ALGUMAS DOSES DE UÍSQUE COM AMIGOS NO CASTELINHO. SEM
SE IMPORTAR COM A PRESENÇA DO AMIGO, O
PLAYBOY TOMOU A JOVEM NOS BRAÇOS E BEIJOU-A, SÔFREGAMENTE.
SAMUCA -
(deixou-se cair no divã e protestou) Ei! Vão devagar com a louça, eu tou
aqui!...
RENATÃO - Pois
então, meu amigo, tá na hora de “cantar pra subir”! Vai pro seu quarto, vai!
SAMUCA
ERGUEU-SE COM DIFICULDADE E ENCAMINHOU-SE PARA O CORREDOR.
SAMUCA - Você
manda, meu velho! Como diz aquele ditado... (parou no meio da sala e ergueu o
dedo indicador, como em um discurso) “os verdadeiros amigos são aqueles que
aparecem e desaparecem na hora certa”!
DITO ISTO,
SAMUCA GANHOU O CORREDOR.
RENATÃO - Só o
Samuca mesmo... a essa altura do campeonato, vir com sua velha filosofia de
almanaque! (pegou Babi pela mão e puxou-a para o quarto) Vem, meu amor. Vem...
BABI
SEGUIU-O. ENTRARAM NO QUARTO, COM RENATÃO BEIJANDO-LHE O PESCOÇO.
CORTA PARA:
CENA
5 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS -
QUARTO DE OLIVEIRA - INT. - NOITE.
LENTAMENTE,
A MAÇANETA GIROU E A PORTA ABRIU-SE, DANDO PASSAGEM A LÍDIA, QUE ENTROU NO
QUARTO DO BANQUEIRO. DECORADO COM CONFORTO E BOM GOSTO, O AMBIENTE ESTAVA NA PEMUNBRA, ILUMINADO
APENAS PELA FRACA LUZ DE UM ABAJOUR. A MULHER
OLHOU DETIDAMENTE À SUA
VOLTA, ESTUDANDO O
LOCAL. EM SEGUIDA,
COMEÇOU UMA BUSCA DESENFREADA. ABRIU ARMÁRIOS, GAVETAS, LIVROS, PORTA-RETRATOS.
APÓS ALGUNS MINUTOS DE BUSCA, SENTOU-SE NA CAMA, DESANIMADA.
FOI NESTE MOMENTO QUE SEUS OLHOS FIXARAM-SE NA ESCULTURA DE BRONZE DE SÃO
FRANCISCO DE ASSIS, SOBRE O CRIADO-MUDO. PEGOU-A ENTRE AS MÃOS. O MOVIMENTO
PROVOCOU UM LEVE BARULHO DE METAIS NO INTERIOR DA PEÇA. LÍDIA SACUDIU-A. O
MEDALHÃO CAIU A SEUS PÉS.
LÍDIA
- (murmurou, com o coração aos
pulos) O medalhão! Bingo! Achei!
CORTA PARA:
CENA
5 - APARTAMENTO DE RENATÃO - SALA
DE JANTAR - INT.
- DIA.
NO DIA
SEGUINTE, KONSTANTÓPULUS SERVIA O CAFÉ DA MANHÃ, QUANDO BABI ENTROU NO RECINTO,
DESCALÇA, TRAJANDO UMA LARGA CAMISA DE MALHA DE RENATÃO.
BABI
- (bocejando) Bom dia, Konstan!
KONSTANTÓPULUS - Bom
dia, Dona Babi. Se quiser tomar café, já está na mesa.
BABI
- (acercou-se da mesa,
examinando) Hum, geléias, sucos, frutas. Parece tudo delicioso. (pegou uma maçã
e mordeu) Vou fazer uma surpresa pro meu amor. Konstan, por favor, coloque tudo
numa bandeja que vamos tomar café na cama!
KONSTANTÓPULUS,
VELHO CONHECEDOR DOS HÁBITOS DO PATRÃO, FITOU-A, RECEOSO.
KONSTANTÓPULUS - Dona
Babi... desculpe... sem querer me intrometer... não seria melhor esperar seu
Renatão acordar?
BABI
- Que é isso, Konstan! Já são
quase onze da manhã! (piscou para ele) Deixe comigo. Eu acordo esse dorminhoco!
KONSTANTÓPULUS - (deu
de ombros) Se a senhora prefere assim... Depois não diga que não avisei...
CORTA PARA:
CENA
6 - “FOLHA DO RIO” -
REDAÇÃO - INT. - DIA.
AINDA NAQUELA
MANHÃ, NO JORNAL, ARAKEN RECEBEU A VISITA DE LÍDIA.
LÍDIA
- Bom dia, meu querido!
ARAKEN
ERGUEU OS OLHOS, SURPRÊSO.
ARAKEN -
Lídia! E então... conseguiu?
SEM
RESPONDER, LÍDIA ABRIU UMA BOLSA, RETIROU O MEDALHÃO E BALANÇOU-O DIANTE DOS
OLHOS DO JORNALISTA.
LÍDIA
- Lógico, meu amigo. Não foi
fácil. Aquela Miss July é muito esperta. Não saía do meu pé! Foi a maior
adrenalina entrar no quarto do Oliveira Ramos, com medo de ser pega em
flagrante! Mas deu tudo certo.
EUFÓRICO,
ARAKEN LEVANTOU-SE DA CADEIRA E BEIJOU-A NO ROSTO.
ARAKEN - Você
é demais! Eu sabia que podia contar com você. Vou ligar agora mesmo pro Celso
Barroso!
CORTA PARA:
CENA
7 - APARTAMENTO DE RENATÃO -
QUARTO - INT.
- DIA.
BABI ENTROU
NO QUARTO COM UMA FARTA BANDEJA DE CAFÉ DA MANHÃ E APROXIMOU-SE DA CAMA.
RENATÃO DORMIA A SONO SOLTO.
BABI
- (colocou a bandeja no
criado-mudo) Amor, acorda! São quase meio-dia!
A JOVEM
ABRIU AS CORTINAS, DEIXANDO A CLARIDADE ENTRAR. EM SEGUIDA, JOGOU-SE NA CAMA,
BEIJANDO RENATÃO VÁRIAS VEZES NO ROSTO.
BABI
- Acorda, seu preguiçoso! Trouxe
café na cama pro meu gatão!
RENATÃO,
AINDA TONTO, ESFREGOU OS OLHOS, TENTANDO LOCALIZAR-SE.
RENATÃO - O
que tá acontecendo?... Quem... Babi! O que você tá fazendo aqui?
BABI
- (sorriu, divertida) Alô! Alô!
Hora de pousar! Eu dormi aqui, lembra?
O PLAYBOY
SENTOU-SE NA CAMA. TENTAVA ACOSTUMAR-SE À CLARIDADE DO AMBIENTE, ESFORÇANDO-SE
PARA ESCONDER UMA CRESCENTE IRRITAÇÃO.
RENATÃO - Ah,
sim, é verdade... Você dormiu aqui... Olha, Babi, é bom que você saiba logo que
eu odeio acordar cedo, e odeio mais ainda que me acordem e abram essas cortinas
quando estou dormindo!
BABI NÃO SE
DEU POR VENCIDA.
BABI
- (falou, carinhosa) Pois então,
acho bom ir se acostumando, porque quando eu vier morar aqui, vai ter que mudar esses hábitos. Vou acordar meu
maridinho antes do meio-dia, pra tomar café e depois correr no calçadão!
RENATÃO
BALANÇOU A CABEÇA, AINDA CONFUSO.
RENATÃO -
Peraí... não entendi... Você disse... morar aqui? Falou a palavra
marido?
BABI
- (divertida) Falei, lógico. Meu marido! Meu homem, meu companheiro. Qual o problema? Não se faça de bobo, amor. Desde o primeiro dia, eu deixei claro pra
você que quero me casar de véu
e grinalda, como manda o
figurino! (e sonhadora, já imaginando a
cena) Quero entrar numa igreja toda de branco, ao som da marcha nupcial e tudo o que
tiver direito!
RENATÃO DEU
UM PULO DA CAMA, ASSUSTADO.
RENATÃO -
Calma aí! Não lembro dessa conversa, eu juro! Babi, meu amor, temos que
conversar sobre isso. Casar nunca esteve nos meus planos! Não dá pra pular essa parte?
BABI FICOU
SÉRIA, DE REPENTE. LEVANTOU-SE E FITOU-O COM ESTRANHEZA.
BABI
- Pular? Nunca esteve nos seus planos? Mas... você disse que me
amava... E a faixa no avião, pra me conquistar? Eu pensei que você queria casar
e morar comigo, pra sempre!
RENATÃO -
(ergueu as mãos, tentando acalmá-la) Meu amor, eu te amo, sim, não
duvide disso. Eu apenas não tou preparado, não acredito em casamento. Não quero
morar junto, acho isso uma bobagem!
BABI
ENCAROU-O, INDIGNADA. UMA LÁGRIMA BROTOU DE SEUS OLHOS.
BABI
- Cafajeste! Você só queria
brincar comigo! Agora entendi tudo! Você não presta, Renatão!
DITO ISTO, A
JOVEM RECOLHEU SUAS ROUPAS, NERVOSAMENTE, E DIRIGIU-SE PARA A SALA. RENATÃO FOI
ATRÁS.
CORTA PARA;
CENA
8 - APARTAMENTO DE RENATÃO - SALA -
INT. - DIA.
KONSTANTÓPULUS
TOMOU UM BAITA SUSTO QUANDO, SEM A MENOR CERIMÔNIA, BABI ARRANCOU A CAMISA DE
RENATÃO DO CORPO E COMEÇOU A VESTIR SUAS ROUPAS.
RENATÃO -
(trajando apenas uma cueca de sêda, os cabelos desgrenhados) Babi,
meu amor, vamos conversar! Por favor, fique
calma! Olha, a gente pode ser feliz de outro jeito, sem precisar casar. Vai ser
muito mais gostoso, mais excitante, pense bem...
BABI ACABOU DE VESTIR-SE, CALÇOU OS SAPATOS E
ERGUEU-SE, ENCARANDO O PLAYBOY COM REVOLTA E MÁGOA NO OLHAR.
BABI
- Acabou, Renatão! E desta vez, pode contratar a esquadrilha da fumaça, se pendurar no rabo dum avião, que não volto atrás! Vou sair por
aquela porta e, por favor, não me procure nunca mais!
RENATÃO -
Babi, espere! Vamos conversar...
BABI SAIU
BATENDO A PORTA ATRÁS DE SI. RENATÃO DEIXOU OS BRAÇOS CAÍREM, DESANIMADO, SOB O
OLHAR AINDA ASSUSTADO DE KONSTANTÓPULUS.
RENATÃO - Por
mais que eu tente, não consigo entender as mulheres, Konstan! Por que dar tanta
importância pra um pedaço de papel? É tão fácil ser feliz... por que elas
complicam tudo?
CORTA PARA:
CENA
9 - “FOLHA DO RIO” -
REDAÇÃO - INT.
- DIA.
UMA HORA
DEPOIS FOI A VEZ DO ADVOGADO CELSO BARROSO CHEGAR À REDAÇÃO À PROCURA DE
ARAKEN.
DR. CELSO - Vim o
mais depressa que pude. E então... tem boas notícias pra mim?
ARAKEN TIROU
O MEDALHÃO DO BOLSO. ENTREGOU AO ADVOGADO.
ARAKEN - Eis
aqui o tesouro do pirata. Acho que com isso o senhor liquida a questão.
DR. CELSO -
(sorriu, agradecido) Deixa comigo. Não é uma prova definitiva, mas parece
bastante para justificar a revisão criminal.
ARAKEN -
Espero, sinceramente, que consiga livrar Jurema de Alencar da cadeia e
que a verdadeira assassina seja indiciada.
DR. CELSO
- Você acredita mesmo que pode
ser Helô?
ARAKEN - Tudo
indica que sim.
CORTA PARA:
CENA
10 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS -
QUARTO DE ELISA - INT. - DIA.
HELÔ FAZIA
COMPANHIA À MÃE. PENTEAVA SEUS CABELOS, ENQUANTO ELISA FAZIA FAZIA UM BORDADO,
COM UMA CESTA DE LINHAS NO COLO. FOI ASSIM QUE MISS JULY ENCONTROU-AS, QUANDO
ENTROU NO QUARTO COM O CELULAR DE HELÔ.
MISS JULY -
Helô, seu celular está tocando sem parar.
HELÔ LARGOU
E ESCOVA E PEGOU O CELULAR, ANSIOSA.
HELÔ
- (olhou o visor) Vítor! É ele!
(atendeu) Vítor! Sou eu. Sim, sim. Claro, eu vou. Até já.
HELÔ
DESLIGOU E, SEM SE CONTER, BEIJOU A MÃE E ABRAÇOU MISS JULY, OS OLHOS BRILHANDO
DE FELICIDADE.
HELÔ
- Ele quer me ver, Miss July! Vou
encontrar meu marido, mamãe! Ele está me esperando, agora, no Arpoador!
MISS JULY - O
que está esperando, menina? Vá logo!
EXCITADA,
HELÔ COBRIU A MÃE DE BEIJOS E CORREU PARA SEU QUARTO. MISS JULY SORRIU,
CONTAGIADA PELA FELICIDADE DA JOVEM. ELISA RETOMOU SEU BORDADO, TOTALMENTE
ALHEIA AO QUE SE PASSAVA À SUA VOLTA.
CORTA PARA:
CENA
11 - ARPOADOR
- CALÇADÃO -
EXT. - DIA.
DIANTE DO
BELO ESPETÁCULO DO PÔR-DO-SOL DE IPANEMA, AO LONGE, EM MEIO A DEZENAS DE
PESSOAS QUE CAMINHAVAM NAQUELE FIM DE TARDE, VÍTOR E HELÔ SE RECONHECERAM E
CAMINHARAM UM AO ENCONTRO DO OUTRO, COMO QUE ATRAÍDOS POR UM ÍMÂ.
ERA COMO SE
NINGUÉM MAIS EXISTISSE ALÉM DELES NA FACE DA TERRA. APROXIMARAM-SE MAIS E
MAIS, E SEM DIZER QUALQUER PALAVRA, ABRAÇARAM-SE, EMOCIONADOS, E BEIJARAM-SE, COM PAIXÃO.
VÍTOR
- (murmurou ao seu ouvido) Senti
muito a sua falta!...
HELÔ NÃO
CABIA EM SI DE FELICIDADE. SORRIA, ENTRE LÁGRIMAS.
FIM DO CAPÍTULO 64
Susi (Maria Cláudia)
*** Vítor conta a Helô que descobriu que foi seu pai quem armou a cilada para pô-lo na cadeia! O que farão diante deste fato?
*** Renatão, novamente deprimido, recebe convite para o casamento de Rodolfo Augusto e Maria Regina.
*** Helô enfrenta o pai, dizendo que já sabe de toda a verdade!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 65 DE
e no próximo capítulo...
*** Vítor conta a Helô que descobriu que foi seu pai quem armou a cilada para pô-lo na cadeia! O que farão diante deste fato?
*** Renatão, novamente deprimido, recebe convite para o casamento de Rodolfo Augusto e Maria Regina.
*** Helô enfrenta o pai, dizendo que já sabe de toda a verdade!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 65 DE
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