Novela de Toni Figueira
Inspirada na Obra de Dias Gomes
Fonte: http://youtu.be/zIuryHGvAVc
CAPÍTULO 53
Personagens deste capítulo:
VÍTOR
HELÔ
RENATÃO
SAMUCA
RICARDINHO
D. CONSUELO
DOM JOSÉ
JOANINHA
D. CONSUELO
RODOLFO AUGUSTO
JUREMA
JUIZ
PROMOTOR
VÍTOR
HELÔ
RENATÃO
SAMUCA
RICARDINHO
D. CONSUELO
DOM JOSÉ
JOANINHA
D. CONSUELO
RODOLFO AUGUSTO
JUREMA
JUIZ
PROMOTOR
CENA 01 - TRIBUNAL - SALA DAS TESTEMUNHAS DE DEFESA - INT. - DIA.
RICARDINHO ANDAVA, NERVOSO, FUMANDO, DE UM LADO PARA O OUTRO.
RICARDINHO - Se dentro de quinze minutos não vierem me chamar, eu saio por essa porta e caio fora!
RENATÃO - (advertiu) Vão lhe buscar, preso.
RICARDINHO - Pôxa, parece que estão fazendo de propósito, pra encher a gente!
OFICIAL DE JUSTIÇA - (entrando na sala) Sr. Renato Itararé de Souza, queira ter a bondade de me acompanhar.
CORTA PARA:
CENA 02 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - DIA.
RENATÃO JÁ SE ACHAVA SENTADO E SOB JURAMENTO, QUANDO O ADVOGADO DE DEFESA FEZ A PRIMEIRA PERGUNTA.
ADVOGADO DE DEFESA - A testemunha conheceu a vítima?
RENATÃO - Sim. Conhecia Nívea da praia, do Castelinho, do “Garota de Ipanema”, de uma porção de lugares. Ela andava com uma turma muito minha amiga. Levava a vida de toda garota de Ipanema. Quer dizer, Ipanema tem garotas de todo tipo. Recatadas, tipo família, avançadinhas e... aquelas que o Meritíssimo sabe.
ADVOGADO DE DEFESA - Entre estes três tipos, em qual classificaria a vítima, Nívea Louzada?
RENATÃO - Bem, ela estava querendo entrar para a turma das avançadinhas. Isto é, garotas de boas família que procuram se libertar da educação tradicional. Liberdade de ser e de fazer o que bem entender. Quase sempre elas não estão preparadas para essa liberdade e... se estrepam.
ADVOGADO DE DEFESA - O senhor acha que Nívea se estrepou?
RENATÃO - Acho. Se bem que, mesmo que ela fizesse tudo isso, era assim como um peixe fora d’água. O senhor entende, ela era do Rio Comprido... e o Rio Comprido é outro país... não dava pé!
ADVOGADO DE DEFESA - Então, Nívea não era também esse anjo de pureza que se diz por aí...
RENATÃO - (sorriu) Isso é invenção da imprensa, pra vender jornal.
ENTRE OS ASSISTENTES, EMILIANO BALANÇOU A CABEÇA, CHOCADO.
EMILIANO - Canalha! Esse sujeito quer enlamear a memória da minha filha!...
AO SEU LADO, ARAKEN FEZ UM SINAL, PEDINDO CALMA.
ADVOGADO DE DEFESA - Nívea tinha muitos namorados?
RENATÃO - Eu só conheci Ricardinho e depois o padre, com quem ela ia casar. Mas Ricardinho é da turma da pesada e ela andou fazendo umas experiências meio arriscadas com essa turma. O senhor me entende...
PROMOTOR - (reagiu, levantando-se) Protesto! A defesa está pretendendo enlamear a memória de uma santa!
VOZERIO NA ASSISTENCIA, EMILIANO ESTAVA INDIGNADO.
EMILIANO - Cafajeste! Esse sujeito não vale nada!
O JUIZ TOCOU A CAMPAINHA EM MEIO AO BURBURINHO.
JUIZ - Silêncio! Silêncio no auditório!
ADVOGADO DE DEFESA - (continuou o interrogatório) Senhor Renato Itararé de Souza, fale sobre as fotos que o senhor teria negociado com uma cadeia de revistas!
RENATÃO - (balançou a cabeça) É verdade. Ela recebeu 25 mil reais por essas fotos.
O ADVOGADO APANHOU UMA REVISTA JÁ DOBRADA NA PÁGINA QUE INTERESSAVA E MOSTROU AO PLAYBOY.
ADVOGADO DE DEFESA - Confirma terem sido estas as fotos negociadas pelo senhor com a vítima?
RENATÃO - Confirmo.
CORTA PARA:
CENA 3 - TRIBUNAL - SALA DAS TESTEMUNHAS DE DEFESA. - INT. - DIA.
RICARDINHO, SÒZINHO NA SALA, ESTAVA UMA PILHA DE NERVOS, QUANDO O OFICIAL DE JUSTIÇA ENTROU.
OFICIAL DE JUSTIÇA - Senhor Ricardo Miranda, acompanhe-me, por favor.
RICARDINHO - (aliviado) Finalmente! Não tou aguentando mais isso aqui!
CORTA PARA:
CENA 4 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - DIA.
ADVOGADO DE DEFESA - Senhor Ricardo Miranda, quais são suas relações com a acusada, Jurema de Alencar?
RICARDINHO - (lembrou-se da recomendação do advogado) Somos namorados.
ADVOGADO DE DEFESA - Há quanto tempo?
RICARDINHO - Uma pá de tempo... uns quatro ou cinco anos.
ADVOGADO DE DEFESA - O senhor pretende casar-se com ela?
RICARDINHO - Se dentro de quinze minutos não vierem me chamar, eu saio por essa porta e caio fora!
RENATÃO - (advertiu) Vão lhe buscar, preso.
RICARDINHO - Pôxa, parece que estão fazendo de propósito, pra encher a gente!
OFICIAL DE JUSTIÇA - (entrando na sala) Sr. Renato Itararé de Souza, queira ter a bondade de me acompanhar.
CORTA PARA:
CENA 02 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - DIA.
RENATÃO JÁ SE ACHAVA SENTADO E SOB JURAMENTO, QUANDO O ADVOGADO DE DEFESA FEZ A PRIMEIRA PERGUNTA.
ADVOGADO DE DEFESA - A testemunha conheceu a vítima?
RENATÃO - Sim. Conhecia Nívea da praia, do Castelinho, do “Garota de Ipanema”, de uma porção de lugares. Ela andava com uma turma muito minha amiga. Levava a vida de toda garota de Ipanema. Quer dizer, Ipanema tem garotas de todo tipo. Recatadas, tipo família, avançadinhas e... aquelas que o Meritíssimo sabe.
ADVOGADO DE DEFESA - Entre estes três tipos, em qual classificaria a vítima, Nívea Louzada?
RENATÃO - Bem, ela estava querendo entrar para a turma das avançadinhas. Isto é, garotas de boas família que procuram se libertar da educação tradicional. Liberdade de ser e de fazer o que bem entender. Quase sempre elas não estão preparadas para essa liberdade e... se estrepam.
ADVOGADO DE DEFESA - O senhor acha que Nívea se estrepou?
RENATÃO - Acho. Se bem que, mesmo que ela fizesse tudo isso, era assim como um peixe fora d’água. O senhor entende, ela era do Rio Comprido... e o Rio Comprido é outro país... não dava pé!
ADVOGADO DE DEFESA - Então, Nívea não era também esse anjo de pureza que se diz por aí...
RENATÃO - (sorriu) Isso é invenção da imprensa, pra vender jornal.
ENTRE OS ASSISTENTES, EMILIANO BALANÇOU A CABEÇA, CHOCADO.
EMILIANO - Canalha! Esse sujeito quer enlamear a memória da minha filha!...
AO SEU LADO, ARAKEN FEZ UM SINAL, PEDINDO CALMA.
ADVOGADO DE DEFESA - Nívea tinha muitos namorados?
RENATÃO - Eu só conheci Ricardinho e depois o padre, com quem ela ia casar. Mas Ricardinho é da turma da pesada e ela andou fazendo umas experiências meio arriscadas com essa turma. O senhor me entende...
PROMOTOR - (reagiu, levantando-se) Protesto! A defesa está pretendendo enlamear a memória de uma santa!
VOZERIO NA ASSISTENCIA, EMILIANO ESTAVA INDIGNADO.
EMILIANO - Cafajeste! Esse sujeito não vale nada!
O JUIZ TOCOU A CAMPAINHA EM MEIO AO BURBURINHO.
JUIZ - Silêncio! Silêncio no auditório!
ADVOGADO DE DEFESA - (continuou o interrogatório) Senhor Renato Itararé de Souza, fale sobre as fotos que o senhor teria negociado com uma cadeia de revistas!
RENATÃO - (balançou a cabeça) É verdade. Ela recebeu 25 mil reais por essas fotos.
O ADVOGADO APANHOU UMA REVISTA JÁ DOBRADA NA PÁGINA QUE INTERESSAVA E MOSTROU AO PLAYBOY.
ADVOGADO DE DEFESA - Confirma terem sido estas as fotos negociadas pelo senhor com a vítima?
RENATÃO - Confirmo.
CORTA PARA:
CENA 3 - TRIBUNAL - SALA DAS TESTEMUNHAS DE DEFESA. - INT. - DIA.
RICARDINHO, SÒZINHO NA SALA, ESTAVA UMA PILHA DE NERVOS, QUANDO O OFICIAL DE JUSTIÇA ENTROU.
OFICIAL DE JUSTIÇA - Senhor Ricardo Miranda, acompanhe-me, por favor.
RICARDINHO - (aliviado) Finalmente! Não tou aguentando mais isso aqui!
CORTA PARA:
CENA 4 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - DIA.
RICARDINHO - (lembrou-se da recomendação do advogado) Somos namorados.
ADVOGADO DE DEFESA - Há quanto tempo?
RICARDINHO - Uma pá de tempo... uns quatro ou cinco anos.
ADVOGADO DE DEFESA - O senhor pretende casar-se com ela?
RICARDINHO - Casar com ela? Não, nunca pensei nisso. Nós nos curtimos, só isso...
ADVOGADO DE DEFESA - Durante esses quatro ou cinco anos, o senhor sempre foi fiel a ela?
RICARDINHO - Não. Tive uns galhos. Quem é que não tem?
ADVOGADO DE DEFESA - E D. Jurema sabia desses “galhos”?
RICARDINHO - Às vezes Jurema descobria, brigava, mas acabava entendendo que a gente não podia ficar amarrado a vida toda. Tinha que variar, ir em frente. Ela sabia que comigo tem que ser assim. A vida é parada...
OUVIRAM-SE MURMÚRIOS NO AUDITÓRIO. “INCRÍVEL!”” “QUE SUJEITO!”
JUIZ - (tocou a campainha) Peço à testemunha para evitar termos de gíria.
RICARDINHO - Eu falei “parada”. É nome feio?
FOI A VEZ DO PROMOTOR INTERROGAR RICARDINHO.
PROMOTOR - A acusada declarou, diante deste tribunal, que na noite do crime, telefonou para a vítima, pretendendo encontrar-se com ela para uma explicação definitiva. Isto prova que a testemunha mentiu, quando afirmou que ela sabia do rompimento!
O ÍMPETO ACUSADOR DO PROMOTOR BALANÇOU RICARDINHO.
RICARDINHO - Ela disse isso, é? Ela é muito burra, como sempre.
PROMOTOR - Portanto, senhores, Jurema não sabia que a testemunha havia rompido com Nívea, nem que esta ia casar-se com o padre Vítor. E por isso, matou-a.
VOZERIO NO AUDITÓRIO. O JUIZ BATEU O MARTELO.
JUIZ - Silêncio!
PROMOTOR - A testemunha acabou de afirmar, quando inquirida pelo meu colega de defesa, que a acusada encara com naturalidade o fato dele namorar outras garotas. No entanto, o porteiro do prédio recebeu várias reclamações de vizinhos da acusada, que se queixavam de brigas, agressões físicas. (fez uma pausa) Pelo menos uma dessas brigas, segundo o testemunho do porteiro, teve como motivo Nívea Louzada. O senhor confirma isso?
RICARDINHO - (hesitou um momento) Sim... confirmo. Discuti com ela uma vez e perdi a paciência, chegando a dar-lhe uns trancos...
PROMOTOR - Porque ela não se conformava com a sua aventura? Ou porque o senhor ameaçou abandoná-la?
RICARDINHO - (tornou a hesitar) Isso é coisa que a gente diz na hora da discussão, o senhor sabe...
PROMOTOR - (apontou para ele, agressivamente) Sei, sim; você ameaçou abandoná-la, confessou que estava apaixonado por Nívea, e ela então decidiu matá-la. Foi ou não foi?
RICARDINHO - (suava em bicas) Eu... não, eu não disse... não disse nada disso... corta essa... qual é...
PROMOTOR - A Promotoria não tem mais perguntas a fazer.
JUIZ - A testemunha está dispensada.
RICARDINHO TROCOU UM OLHAR COM JUREMA E SAIU.
NO AUDITÓRIO, ARAKEN BALANÇOU A CABEÇA, DESOLADO. A SEU LADO, AGORA ESTAVA LEOPOLDO.
ARAKEN - Ele se saiu muito mal... muito mal.
LEOPOLDO - De fato. O Promotor conseguiu fazer ele ficar nervoso.
CORTA PARA:
CENA 5 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - DIA.
ADVOGADO DE DEFESA - O senhor foi padre?
VÍTOR - Ainda sou. Não perdi minha condição de padre, embora tenha revertido ao estado de leigo.
ADVOGADO DE DEFESA - Padre Vítor, depois que a acusada foi presa, o senhor foi duas vezes visitá-la na prisão. Por quê?
VÍTOR - A primeira vez porque ela me pediu. A segunda, porque senti necessidade de vê-la novamente... porque acredito na sua inocência.
VOZERIO NA ASSISTENCIA. TODOS OS ASSISTENTES COMENTAVAM ENTRE SI.
ADVOGADO DE DEFESA - Por favor, Padre, conte-nos tudo o que sabe...
VÍTOR CONTOU-LHES TUDO O QUE SABIA – OU PENSAVA SABER.
CORTA PARA:
CENA 6 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - NOITE.
JÁ ERA NOITE QUANDO O PROMOTOR TERMINOU A RÉPLICA, O DEDO APONTADO PARA JUREMA.
PROMOTOR - ... e diante das evidências, peço para Jurema de Alencar a pena máxima!
A DEFESA TREPLICOU.
ADVOGADO DE DEFESA - ... nenhuma prova concludente, somente suposições, raciocínios subjetivos, foi o que apontou o Ministério Público contra a acusada, durante essas onze horas. E quanto mais se esforçou para incriminá-la, mais deixou clara, cristalina, a sua inocência. Senhores jurados, espero que julgueis estritamente dentro dos autos e das provas. Tenho dito.
O JUIZ LEVANTOU-SE. OS JURADOS TAMBÉM. OS SOLDADOS CONDUZIRAM JUREMA PARA FORA DO RECINTO. AO PASSAR, ELA TROCOU UM OLHAR COM LEOPOLDO, QUE FEZ UM GESTO, ANIMANDO-A.
ARAKEN - Agora, tudo depende dos jurados.
LEOPOLDO - São sete pessoas de bem, honestas, imparciais, não são?
ARAKEN - Esperamos que sim.
LEOPOLDO - (consultou o relógio de pulso) Infelizmente, não posso aguardar o resultado. Tenho que correr pro teatro, tenho peça ás nove da noite. Vou ter que saber o resultado pelo rádio.
LEOPOLDO LEVANTOU-SE E SAIU.
CENA 7 - TRIBUNAL - SALA DO JÚRI - INT. - NOITE.
OS JURADOS RETORNARAM À SALA DO TRIBUNAL DO JÚRI APÓS LONGOS DEBATES ENTRE SI. IA SER LIDA A SENTENÇA. OS ASSISTENTES REOCUPARAM TAMBÉM OS SEUS LUGARES. DOIS SOLDADOS ENTRARAM NO RECINTO CONDUZINDO A RÉ. O JUIZ LEVANTOU-SE, LEU O VEREDICTO PARA SI; DEPOIS, PROCEDEU COM A FORMALIDADE NORMAL.
JUIZ - Assim, de acordo com as respostas dos senhores jurados aos quesitos formulados, declaro a ré culpada!
JUREMA ESTREMECEU.
BURBURINHO NO AUDITÓRIO.
JUIZ - E de acordo com o artigo 121 do Código Penal, condeno-a a 14 anos de reclusão.
CORTA PARA:
CENA 8 - APARTAMENTO DE HELÔ - QUARTO - INT. - NOITE.
VÍTOR ACABOU DE VER, PELA TV, A CONDENAÇÃO. HELÔ ESTAVA PARADA NA PORTA DO QUARTO.
HELÔ - Ela foi condenada?
VÍTOR - Foi (murmurou, ainda chocado) 14 anos de prisão.
HELÔ - (também chocada) Eles não foram muito rigorosos?
VÍTOR BALANÇOU A CABEÇA, REVOLTADO.
VÍTOR - Isso não importa! O que importa é que ela está inocente!
HELÔ - (balbuciou) 14 anos...
CORTA PARA:
CENA 9 - TEATRO VILA-LOBOS - CAMARIM DE LEOPOLDO REIS - INT. - NOITE.
LEOPOLDO - 14 anos...
A VOZ DO EMPRESÁRIO FÊZ-SE OUVIR POR TRÁS DELE, QUE ESTAVA DEBRUÇADO SOBRE A MESA.
EMPRESÁRIO - Leopoldo! O contra-regra está esperando por você pra subir o pano.
LEOPOLDO ERGUEU O ROSTO, ARRASADO.
EMPRESÁRIO - Que houve?
LEOPOLDO - Ela foi condenada!
LEOPOLDO DESLIGOU O RÁDIO. O EMPRESÁRIO BALANÇOU A CABEÇA E POUSOU A MÃO NO OMBRO DO HOMEM DIANTE DO ESPELHO.
EMPRESÁRIO - Pobre Jurema, nunca teve sorte, sempre deu azar. É muito chato, principalmente por ela ser uma atriz. Vai repercutir mal na classe...
LEOPOLDO ESBOÇOU UM SORRISO SARCÁSTICO E AMARGO, PROCURANDO SOBREPOR-SE AOS SEUS SENTIMENTOS.
EMPRESÁRIO - Muito chato, mas você tem que entrar em cena. Aconteça o que acontecer, o show não pode parar.
LEOPOLDO LEVANTOU-SE VAGAROSAMENTE, APRUMOU-SE E SAIU DO CAMAROTE.
LEOPOLDO - É fato... mesmo com o coração em pedaços, o show não pode parar...
FIM DO CAPÍTULO 53
...E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
*** a repercussão da condenação de Jurema de Alencar na "República de Ipanema".
*** Leopoldo e Ricardinho brigam seriamente por causa de Jurema.
***D. Consuelo vai vai Banco Oliveira Ramos fazer empréstimo de vultosa soma, para comprar uma mansão e carros.
NÃO PERCA O CAPÍTULO 54 DE